domingo, 30 de agosto de 2015

Mousse muito diferente


200 g de bolachas de chocolate sem cbertura
80 g de manteiga a temperatura ambiente
1.000 g de lecite
2 pacotinhos de preparado para coalhada
300 g de chocolate em pó
150 g de açúcar

Colocar no copo as bolachas e trituramos durante 5 segundos, velocidade 8.
 Juntamos a manteiga e programamos 5 segundos, velocidade 5. Cubrimos com esta preparação o fundo de uma forma pequena de fundo amovível precionamos com força  para formar a base para que fique compacta. reservamos no congelador ou frigorífico até termos o rcheio pronto.
Sem lavar o copo, colocamos o leite, o preparado para coalhada, o chocolate e o açucar  e  programamos 10 minutos, 100º, velocidade 3.


Quando acabar o tempo programado, vertemos imediatamente o  conteudo do copo na forma e deixar repousar no frigorífico pelo menos 4 horas antes de servir.
Bom apetite

Temer a Deus é ter medo Dele?


È uma pergunta que as vezes me apoquenta, mas se Deus é meu pai eu devo ter medo dele?
Quem ama e crê verdadeiramente a Deus não deve ter "medo" de Deus. Não há nenhuma razão para que tenhamos medo dEle. Temos a Sua promessa de que nada pode nos separar do amor de Deus (Romanos 8:38-39). Temos a Sua promessa de que Ele nunca vai nos deixar ou nos abandonar (Hebreus 13:5). Temer a Deus significa ter uma reverência por Ele tão grande, que vai certamente influenciar como vivemos nossas vidas. Temer a Deus é respeitá-lO, submeter-se a Ele e louvá-lO com admiração.
Para quem crê, temer a Deus é algo muito diferente. O temor de quem crê é reverência a Deus. Hebreus 12:28-29 descreve muito bem: "Por isso, recebendo nós um reino inabalável, retenhamos a graça, pela qual sirvamos a Deus de modo agradável, com reverência e santo temor; porque o nosso Deus é fogo consumidor." Essa reverência e santo temor explicam exatamente o que temer a Deus significa para quem crê. Esse é o fator que deve nos estimular a nos entregar totalmente ao Criador do Universo.

Ao SENHOR, teu Deus, temerás; a ele servirás, a ele te chegarás e, pelo seu nome, jurarás. Ele é o teu louvor e o teu Deus, que te fez estas grandes e temíveis coisas que os teus olhos têm visto." O temor de Deus é a base para andarmos em Seus caminhos, e para servirmos e amarmos a Ele.

As vezes temos a tendência de minimizar o temor de Deus a apenas "respeito" por Ele. Embora respeito faça parte do conceito, temer a Deus na verdade significa mais do que isso. O bíblico temor de Deus, inclui a compreensão do quanto Deus odeia o pecado, assim como temer Seu julgamento do pecado.
 Embora sua disciplina seja feita em amor (Hebreus 12:6), ainda é algo atemorizante. Quando crianças, o medo da disciplina de nossos pais preveniu algumas ações perversas. Assim também deve ser com o nosso relacionamento com Deus. Devemos temer Sua disciplina e, portanto, procurar viver nossas vidas de uma forma que O agrade.

sábado, 8 de agosto de 2015

Esperei que o Céu se abrisse e que ouvisse uma voz a dizer podes ir.

No post anterior disse que apesar das proibições do médico eu queria continuar a ser peregrina, como? Só tenho dois pés estes já não podem caminhar muito ou estão sujeitos a piorar as tendinites e a fraturas por fadiga. Tinha que arranjar maneira de continuar sem pés posso substituir por…rodas, duas rodas e sem motor, apenas determinação e rodas, claro BICICLETA , apesar do marido alinhar nas minhas manias, desta vez foi complicado, pois ele achava extremamente perigoso, mas como sou um bocadinho(mas só um bocadinho) teimosa pus-me a estrada sozinha, sozinha não ia muito bem acompanhada eramos 3 na bike : eu,Deus e  Nossa Senhora.
No sábado em que comecei a peregrinação combinei com o marido que ele iria levar-me o almoço a Pombal e depois esperar por mim no Santuário de Fátima o e assim sai de Sangalhos e fui até Coimbra, ao passar O hotel Dom Luís deparei com uma placa de proibição de passagem de bicicletas, liguei para o maridão e ele disse para não continuar que a multa seria de no mínimo 250 euros para esperar que ele viria me buscar. Fiquei triste, muito triste, como resolver? Mais uma vez pedi ajuda a Deus, entreguei tudo nas Suas mãos, enquanto esperava falei com Ele: Jesus, Tu é que sabes se não passo daqui é porque não queres que eu vá a casa da Nossa mãe, se quiseres o meu sacrifício em tua honra e da nossa mãe resolve isto. Esperei que o Céu se abrisse e que ouvisse uma voz a dizer podes ir. Mas nada disso apenas um dia de sol. E então lá fui cabisbaixa para o carro de volta para casa. Mas a ideia de ir de bicicleta não me deixava até que fui falar com meu vizinho que já foi polícia e pus a questão como posso ir e ele respondeu vai que não há problema neste mês de peregrinações como não há alternativas pode ir, palavrinhas mágicas no sábado seguinte 8h da manhã o marido levou.me até o ponto onde tinha parado e lá fomos nós os 3 (eu, Deus e Nossa Senhora) acompanhados de uma chuva fininha, mas como Deus nunca nos deixa a chuva passou e foram 11 horas de viagem, encontrei pelo caminho vários peregrinos a pé e quando a corrente da bike soltava-se houve sempre um peregrino a pé que vinha ajudar, tive vários momentos incríveis nesta peregrinação, mas há uma passagem que não posso deixar de contar estava eu com a bike avariada sem conseguir mudar as mudanças quando surge uma grande, mas grande subida não tinha hipótese de subir a pedalar, saiu da bike e começo a subir com a bike a mão, de repente um senhor talvez perto dos 70 anos ao meu lado diz: Ó menina suba na bicicleta que eu empurro, evidente que agradeci mas não aceite e fomos subindo a pé e conversando, perguntou-me se eu ia a Fátima e de onde vinha porque eu estava com um muito cansado, respondi que vinha de Sangalhos, mas que só comecei em Coimbra e então perguntei se ele era daquela povoação e ele respondeu que não que também ia para Fátima mas a pé, perguntei e vem de onde? Aguiar da Beira, imaginem só de Aguiar da Beira a pé e queria empurrar.me ladeira acima. Ai está o espirito dos peregrinos. Todos os peregrinos têm o desejo de chegar para além do lugar de destino, querem sobretudo que a suas vidas tenham sentido


E não vos esqueçais da beneficência e comunicação, porque com tais sacrifícios Deus se agrada. Hebreus 13:16

Uma viagem para a vida

Uma viagem para a vida

O ato de peregrinação  (Viagem em romaria a lugares santos e de devoção), como expressão máxima da  e da espiritualidade, é a materialização de um caminho com um propósito, na esperança de obter uma bênção ou agradecer uma dádiva bem definido, que carece de motivação, sacrifício e fé, no qual só a pessoa que o executa entende o seu significado e necessidade. Ir de um Santuário a outro Santuário são referências incontornáveis para o peregrino que procura um encontro com a sua fé e com o seu Deus bom e misericordioso que nos deixou a sua mãe quando estava prestes a morrer por nós, ir de um Santuário Mariano a outro é sairmos da casa da nossa mãe e ter nossa mãe a nossa espera de braços abertos, andemos por onde andarmos lá esta ela para nos amparar. Para muitos, trata-se da viagem das suas vidas – a tal! Assim foi para mim, aos 50 anos fiz a minha primeira peregrinação a pé até Fátima, sai numa sexta-feira inserida num grupo experiente nessas andanças, um bocaditos” assustados” com a minha presença pois apoio da minha família era praticamente nulo, os filhos diziam que nem chegava a Mealhada (10 ou 15km) o marido ria-se e dizia aos filhos - não sejam maus a mãe chega a Coimbra (35-40km), o marido completamente contra essas coisas e também sem religião, mas como esta sempre pronto a apoiar as “minhas manias” lá foi ele apoiar a peregrinação levando uma carrinha de apoio (e jurou pra nunca mais, de tão cansado que ficou) depois de ter andado a noite toda e o dia todo parando apenas para comer chegamos a Pombal onde pensei pronto, não passo daqui amanhã não consigo me mexer vou ter que desistir, mas o experiente amigo Carlos Correia aconselhou-me que descansasse e no outro dia iremos ver mas que com ele ninguém desistiria (eu quase desisti na reta de pombal mas o Carlos sempre a apoiar e lá consegui chegar) no dia seguinte o Carlos fez massagem a todos e lá fomos os primeiros quilómetros foram horríveis quase a arrastar-me mas depois de rezar e pedir ajuda a Jesus e Maria parece que fui carregada no colo, a energia voltou e a vontade de chegar e ver que a minha fé conseguiria ultrapassar todas as dificuldades e foi a partir do momento que me entreguei totalmente e deixei tudo nas mão de Jesus e de Maria que tudo foi possível, com muita dor, com muita fé e com muita confiança mas como diz o meu querido padre José Fernandes é dar até doer, pois foi exatamente isso que Jesus fez por nós. E foi assim que cheguei ao Santuário de Fátima depois de 130 km aproximadamente, além de ter a minha fé mais firme obtive coisas incríveis durante essa viagem. Não foram só maravilhas uma coisita má é que fiquei com uma tendinite no pé e o ortopedista disse-me que não poderia mais ir a pé a Fátima e como não sou nada teimosa lá fui eu no ano seguinte com o mesmo grupo maravilhoso, com tantas aventuras com tantas coisas que meu Deus me mostrou pelo caminho. Mas no fim foram dois dias de cama com dores e os dois pés com tendinites, ao entrar no consultório do ortopedista este disse logo- não acredito que foi novamente a Fátima a pé, claro que não conseguiu lá chegar! Consegui sim Doutor, ao que ele retorquiu: A Fé remove montanhas realmente!
Mas depois de radiografar e fazer ecografia aos meus pezinhos (que não tinha nenhuma unha pois caíram todas depois da peregrinação) a sentença foi – nunca mais pode voltar a ir a pé a Fátima. Claro que não liguei nada e já pensava no próximo ano, mas passado 3 ou 4 meses tive uma fratura no pé por fadiga, nem sabia que isso existia e foi o fim das peregrinações…não,  não foi  mas fica para amanhã a continuação
 19 Sou peregrino na terra; não escondas de mim os teus mandamentos.(SALMO 119 )
30 Escolhi o caminho da verdade; propus-me seguir os teus juízos.

Apego-me aos teus testemunhos; ó Senhor, não me confundas.

Correrei pelo caminho dos teus mandamentos, quando dilatares o meu coração.
Ensina-me, ó Senhor, o caminho dos teus estatutos, e guardá-lo-ei até o fim.